quarta-feira, 14 de maio de 2014

um ano de rosa


porque minha flor de maio é uma rosa!

terça-feira, 13 de maio de 2014

ideias analfabetas

justo agora as ideias somem e as palavras silenciam
os grandes romances me ocorrem justamente quando estou a entregar rosa nos braços de morpheus
momento impróprio para escrever, porém muito criativo
o que sucedeu é que minhas ideias brigaram com as palavras
e quando quero escrevê-las, ficam mudas
 
 

nos tempos idos

faltava-me um espelho. a dimensão da minha existência física, aparente. o olhar nos meus próprios olhos, o encontro comigo mesma. o encontro que quase não existe... vejo sempre o outro... na rua, no bar, nas redes sociais virtuais... é sempre o outro, é sempre o mundo. e o universo que fica do lado de dentro do meu corpo vai passando como observador... observador do mundo... e esquecendo de refletir-se.
 
e olhando no espelho escuto a voz debochada de caetano veloso dizendo: you don't know me at all..., there's nothing you can show me from behind the wall.
 
é preciso procurar por detrás dos olhos do espelho. procurar ressonância na vida. a pergunta não é 'quem sou eu'?, a pergunta é 'onde estou'? é matéria, é um corpo que ocupa lugar no espaço, é um ser que emite calor. é um corpo que carrega outro. é preciso dizer que esta experiência é tão singular que não cabe dentro das palavras. azar dos outros... quem sente sou eu... para isso não é preciso espelho. não é preciso nada. apenas sentir o movimento alheio nas paredes internas de minha pele, da pele da minha barriga. um ser feito de nós dois, um ser que é outro. outro espírito, outro coração, outros sentidos... vindo do cosmos para habitar nossa casa, ocupar toda nossa vida. viver.

 

a mágica dos números

quando 1 + 1 = 3
quando 2 = 1
quando 1 = 0
 
há lógica nos números reprodutivos!

quem ouve? quem houve?

quem ouve? quem houve?