terça-feira, 17 de dezembro de 2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

do silêncio

silêncio. a criança dorme ao som de a vida em seus métodos diz calma

com calma retomo o tempo das palavras..., o tempo criativo das palavras. 

o tempo do silêncio é fértil, lá é que são gestadas as palavras. 

elas chegam silenciosas. observam. 

começam a fazer uns grunhidos, espontâneos sons corporais. 

imitam o modelo e, depois, nascem. 

criativa palavra 

cria-ativa palavra! 

palavra

 

 

quinta-feira, 28 de março de 2013

água iluminada

                                                                 paraguaçu paulista

quarta-feira, 27 de março de 2013

ser ou não ser?



 
há os que confundem autor e obra. 
ok, há casos em que a obra traz marcas personificadas do autor.
há casos.

ainda assim, é bom lembrar esse trecho do nietzsche,

“[...] o melhor é certamente separar o artista da obra, a ponto de não tomá-lo tão seriamente como a obra. afinal, ele é apenas a precondição para a obra, o útero, o chão, o esterco e adubo no qual e do qual ela cresce — e assim, na maioria dos casos algo que é preciso esquecer, querendo-se desfrutar a obra mesma.”

pois o  artista não é o que representa. “[...] um homero não teria criado um aquiles, um goethe não teria criado um fausto, se homero tivesse sido um aquiles, e goethe um fausto.”

mas, há casos ainda mais exdrúxulos...
existem aqueles que se confundem com autor e/ou obra!
transtorno de personalidade?
vontade de ser outro?
ou falta de talento?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

estereótipos historiográficos

A necessidade de revirar papéis antigos tem suas vantagens. Encontrei, nessa ocasião, um textinho pitoresco sobre temas históricos. Reproduzo-o aqui:

Numa certa noite
os estereótipos historiográficos 
invadiram minha casa.
Ao acordar encontrei
Carlota Joaquina limpando suas botas
no tapete da minha sala.
Entrei na cozinha e me deparei
com o marechal Deodoro que de
cima de seu cavalo me perguntava
onde é que estava o ministro da Guerra,
pois ele estava louco para demiti-lo.
Balancei minha cabeça, 
esfreguei meus olhos e
fui tomar um ar lá no quintal.
Para minha grande surpresa
encontrei Getúlio Vargas
fazendo uma fogueirinha
com as fotografias apreendidas
na redação do Estadão.

quem ouve? quem houve?

quem ouve? quem houve?