no dia em que sai de casa fui pego de surpresa por uma tempestade de canivetes. eles caiam abertos, apontados para minha cabeça, mirando meu cérebro. (quando se é pego de surpresa por uma chuva de canivetes, o melhor a fazer é tentar se proteger sob um telhado de zinco quente)
porém, decidi encarar as ferroadas dos canivetes em minha cabeça. a cada buraco que se abria, pensamentos antigos, gaseificados, escapavam de minha mente, poluindo o ambiente e refrescando meu cérebro. ganhei espaço mental, o que me permitiu incorporar novas ideias e fazer novas conexões de ideias para criar e preencher os espaços desocupados.
depois disso, outras tempestades de canivetes me pegaram de surpresa...