domingo, 8 de novembro de 2009

canivetes

no dia em que sai de casa fui pego de surpresa por uma tempestade de canivetes. eles caiam abertos, apontados para minha cabeça, mirando meu cérebro. (quando se é pego de surpresa por uma chuva de canivetes, o melhor a fazer é tentar se proteger sob um telhado de zinco quente)
porém, decidi encarar as ferroadas dos canivetes em minha cabeça. a cada buraco que se abria, pensamentos antigos, gaseificados, escapavam de minha mente, poluindo o ambiente e refrescando meu cérebro. ganhei espaço mental, o que me permitiu incorporar novas ideias e fazer novas conexões de ideias para criar e preencher os espaços desocupados.
depois disso, outras tempestades de canivetes me pegaram de surpresa...

quem ouve? quem houve?

quem ouve? quem houve?