segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ESPÓLIOS DISSERTATIVOS: DIÁRIO DE UM ESCRITOR (II)


De volta ao laboratório das palavras. Faz dias que o dia é um só e o mundo é composto de palavras de mentira. História. A música na vitrola, a vela na mesa, o punhal no coração... (a última frase, não se pré-ocupe, foi só para aumentar a tragédia... ao som de Raul de Souza)

Falta tinta em minha mesa, falta tinta... só livros, velas, venenos da beleza do ser escritor. A tragédia das palavras, o mal humano. A contrapartida podre, trapaceira que o ser “racional” dessa merda chamada Terra deu aos deuses para que eles dessem uma forma a esse mundo. Bem feito. Deram sangue podre, agora aguentem.

A pessoa só percebe, não era isso que eu ia dizer, mas já que disse, fica aí, a pessoa só percebe. Isso é muito ou pouco? Você vai querer saber, isso é o que é. O valor, muito ou pouco, é argumentável.
A mágica, não conte para ninguém, a mágica é a percepção. Mas é também a expressão da percepção. É a linguagem. É o micro e o macro. Hahahahahahaha. Ganhei! 

Quem inventa a vida sou eu!
julho/2011

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quem ouve? quem houve?

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